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Conheça a receita de Bolinho Caipira, um petisco perfeito

Um petisto sempre cai bem não é mesmo?. O bolinho que vamos ensinar hoje tem origem nas festas juninas mas já caiu no gosto popular Brasil à fora e é encontrado em bares e restaurantes de todo país. Quer aprender a preparar esse bolinho maravilhoso? Acompanhe passo a passo da receita e surpreenda a todos.

Conheça a receita de Bolinho Caipira, um petisco perfeito para todos os dias e que agradará a todos.

INGREDIENTES:
Massa
500g flocāo de milho
50 ml de óleo
1 ovo
250ml de caldo de carne

Recheio:
1 fio de óleo
1/2 cebola picada
100g de carne seca desfiada
1/2 xícara de cheiro-verde

MODO DE PREPARO:

Massa

Adicione o flocão de milho em um bowl e em seguida adicione o óleo, o ovo e o caldo de carne quente, vá adicionando aos poucos o caldo até dar liga, reserve.

Recheio:

Em um frigideira adicione um fio de óleo e a cebola picada, refogue a cebola até dourar, adicione a carne seca e refogue, desligue o fogo e adicione o cheiro-verde picado.

Montagem:

Abra a massa, coloque o recheio no meio e feche até a massa envolver toda a carne. Frite submerso no óleo. Escorra e sirva.

Qual é a origem do bolinho caipira?

Conforme conta a cultura popular, o bolinho caipira teria surgido na Igreja Matriz de São José dos Campos entre os anos de 1920 e 1930, para alimentar os fieis durante a festividade da “Procissão do Senhor Morto”.

Em outras palavras, é um desfile religioso realizado anualmente pela Igreja Católica na sexta-feira antecedente à Páscoa (Sexta-feira Santa), em honra da crucificação e morte de Jesus Cristo.

“As pessoas ficavam na Igreja em vigília, principalmente na noite da Sexta-feira Santa. E aí elas precisavam se alimentar. Então as voluntárias da Igreja ficavam nas barracas preparando algo para alimentar esses fieis, que vinham de todas as partes do Vale do Paraíba para participar”, explicou a historiadora, que é formada pela Univap (Universidade do Vale do Paraíba).

Segundo ela, começava ali a história do bolinho caipira. Mas não com o recheio que conhecemos hoje.

Naquela época, a iguaria era preparada com lambari, um pequeno peixe muito comum no Rio Paraíba do Sul, que banha a região.

“Os católicos não comem carne vermelha durante a Semana Santa. Então as voluntárias preparavam o bolinho com o lambari. Preparavam a massa, limpavam o lambari e recheavam o bolinho, deixando a cabecinha e o rabinho do lado de fora”, explicou Maria Angélica.

Bolinho caipira tradicional

Apesar de sua origem remeter ao lambari, o bolinho caipira tradicional de São José dos Campos hoje é de carne.

Conforme explicou a historiadora Maria Angélica, isso aconteceu por dois motivos:

Primeiramente, a diminuição da quantidade de lambaris no Rio Paraíba do Sul ao longo dos anos.

Em segundo lugar, a diminuição da quantidade de fieis que passavam a noite em vigília na Matriz, por questões de segurança.

“Aí as voluntárias da Igreja levaram essa receita para o período de festas juninas, para arrecadar dinheiro para ajudar na construção do Asilo Santo Antônio. Como o bolinho já não era feito só no período da Semana Santa, não tinha mais a necessidade de usar peixe como recheio. Foi aí que começou a se fazer bolinho com carne moída”, explicou à SP RIO+.

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